quarta-feira, 29 de abril de 2009

MINImat

André e Gonçalo, Parabéns pelo vosso desempenho!
Fiquei muito satisfeita!...
Já consultei a lista de resultados da Competição Nacional MINImat-3ºano, de 29 de Abril de 2009; A nível Nacional ficaram na posição 38, constando EB1/JI nº 2 de Campelo(Fijós). A nível de Distrito do Porto ficaram na posição 12.

João e Sílvia, Parabéns!
Na Competição Nacional MINImat-4ºano, ficaram na posição 175, constando EB1/JI nº2 de Campelo (Fijós).

MUITOS PARABÉNS!
Os participantes da Escola de Paço merecem elogios!

MiniMat




Muitos Parabéns aos participantes das provas do Minimat!




Parabéns aos alunos do 3º ano, Gonçalo e André!!!




E, aos alunos do 4ºano, João e Sílvia!!!




Parabéns pelo excelente desempenho...




terça-feira, 28 de abril de 2009

MATEMÁTICA DIVERTIDA - MINImat

7ª edição, 29 de Abril de 2009, das 9h às 13h - na Universidade de Aveiro

O PmatE é um projecto nacional criado para constituir uma interface entre a Universidade de Aveiro e a Rede Escolar, no âmbito da divulgação e comunicação de ciência e da intervenção escolar. O lema desta iniciativa é A Matemática é para Todos!”. Este projecto visa incutir nos mais novos o prazer de descobrir, através de um jogo, o gosto de aprender Matemática é o grande desafio da MINImat, uma competição Nacional de matemática dividida por anos de escolaridade, 3º e 4º anos. Ambas as provas têm 20 níveis, 2 vidas por nível e a duração de 30 minutos. Disponível na Internet, contribui para a implementação das tecnologias na sala de aula, transformando um momento decisivo da aprendizagem numa aventura matemática divertida.
A Matemática: ciência, do raciocínio lógico e abstracto, conhecimento, aprendizagem... Ela envolve uma permanente procura da verdade. É rigorosa e precisa. Embora muitas teorias descobertas há longos anos ainda hoje se mantenham válidas e úteis, a Matemática continua permanentemente a modificar-se e a desenvolver-se.


A nossa escola EB1/JI de Paço vai participar pela primeira vez, no desafio MINImat, embora conste EB1/JI nº 2 de Campelo (Fijós), vai ser representada por 2 elementos do 3º ano(André Moreira Bogalho e Gonçalo Dinis Machado Neto) da professora Rosa Soares e, por 2 elementos do 4º ano(João Miguel Ferreira Nunes e Sílvia Jorge Moreira Rocha) da professora Carla Santos. O Agrupamento de Escolas S. João de Sobrado inscreveu apenas uma escola, daí os nossos alunos constarem como sendo alunos da Escola EB1/JI de Fijós.

BOA SORTE !

MATEMÁTICA DIVERTIDA

Os números decimais - as décimas.


segunda-feira, 27 de abril de 2009

Dia da Liberdade





















sábado, 25 de abril de 2009

LIBERDADE

Em conjunto com os colegas da turma, elaboramos um poema, brincando com as palavras "palavra puxa palavra". A última palavra de cada verso também é a primeira no verso seguinte.

LIBERDADE


A liberdade é poder escolher,
escolher cravos vermelhos,
vermelhos como o sangue.

Sangue que circula no nosso corpo,
corpo com muitos órgãos,
órgãos diferentes.

Diferentes somos todos nós,
Nós que por dentro somos iguais,
iguais são as pessoas gémeas.

Gémeas são as nossas mãos,
mãos grandes e pequenas.
Pequenas acções,
acções de liberdade,
liberdade temos nós.
Nós temos direito a crescer...


Texto Colectivo - Alunos 2º/3ºanos

Um Contador de histórias

Valorizar o livro e a leitura, passam pelo contar histórias. Ora, muitas vezes, são os avós ou os adultos mais velhos, que contam histórias ás crianças. Embora no Jardim de Infância se dê muita ênfase a esse momento, em casa tal deve ser valorizado. Sabemos que cada vez mais as crianças lêem menos e, consequentemente, escrevem mal, têm dificuldade em expressar-se com frases estruturadas. Entre o ler e o ver televisão, a preferência vai para a televisão ou outro tipo de actividade que tenha imagem em movimento. É mais fácil e mais atractivo, parece um facto. Mas, se nós adultos valorizarmos mais a leitura e menos os audio-visuais, não será que o nosso exemplo tem efeito? Os mais pequenos agem muito por imitação, olham-nos como exemplo.
O ideal é termos tempo para tudo e não deixar os meninos sózinhos, horas a fio, a ver filmes, jogar computador...
Os avós podem ter muita importância no contar histórias e mesmo na leitura de histórias infantis. 
Este contador de histórias de nome Cláudio, já avô há 25 anos, veio á Escola de Paço, na semana da leitura, e leu, contou e mostrou imagens de três histórias. Os alunos do Jardim de Infância e do 1º ano ouviram-no com agrado. Após a sua partida, recontaram as histórias oralmente e posteriormente, fizeram desenhos alusivos, que estão expostos no átrio da nossa escola, junto ao Cantinho Biblioteca. Sabem, não é por acaso que o Governo lançou o Plano Nacional de Leitura LER+...o nosso Agrupamento de Escolas tem também um projecto denominado "LER para CRESCER". As histórias são a parte lúdica da leitura. Divirtam-se a ler!

Convite: Se quiser ler ou contar uma história, diga-nos! Teremos muito gosto em                        recebê-lo(a) . As crianças da Pré, de certeza que vão gostar.
                    Fale com Raquel Alves.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

RECOLHA DE PROVÉRBIOS


As crianças do 2º/3º ano fizeram recolha de provérbios junto da família, dos amigos e da comunidade envolvente.



  1. Quando os porcos bailam, adivinham chuva.
  2. Pelo Santo André, pega-se o porco pelo pé.
  3. Com o animal não lutes e, ao alheio não furtes.
  4. Desculpas, não apagam culpas.
  5. Quem tudo quer, tudo perde.
  6. Gato escaldado, de água fria tem medo.
  7. Cão que ladra, não morde.
  8. A curiosidade, matou o gato.
  9. Génio e figura, até à sepultura.
  10. Se não arrancas a Silveira, sofre a videira.
  11. Quem brinca com fogo, queima-se.
  12. Grão a grão, enche a galinha o papo.
  13. A cavalo dado, não se olha ao dente.
  14. Vale mais ter um pássaro na mão, do que dois a voar.
  15. Há mar e mar, há ir e voltar.
  16. O abade onde canta, aí janta.
  17. Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão.
  18. Em cada prado uma vinha, em cada bairro uma tia.
  19. Com bananas e bolos, se enganam os tolos.
  20. Quem não sabe ser caixeiro, fecha a loja.
  21. Quem planta no Outono, leva um ano de abono.
  22. Após o Natal, salto de pardal.
  23. Em Janeiro, salto de carneiro.
  24. Calça branca em Janeiro, sinal de pouco dinheiro.
  25. Olho por olho, dente por dente.
  26. El-Rei D. Dinis, fez sempre quanto quis.
  27. Mais tem o rico quando empobrece, do que o pobre quando enriquece.
  28. Em Abril, águas mil.
  29. Em Maio, come cerejas ao borralho.
  30. Água mole em pedra dura, tanto dá até que fura.

"O homem alto, a mulher baixinha"

A professora Rosa já escreveu sobre a SEMANA DA LEITURA. O Grupo de meninos do Jardim de Infância vem aqui partilhar a história...ora vejam! Não se consegue ler bem, pois não? Esta apresentação foi para ser apresentada em power point, daí estar assim. Mas,  o texto vai escrito em baixo.

"Era uma vez um homem tão alto, tão alto, tão alto, que batia com a cabeça nas nuvens. Por isso ninguém sabia se ele usava chapéu.

Era uma vez uma mulher tão baixa, tão baixa, tão baixa, que usava os malmequeres como chapéu de sol.

O homem alto tinha um animal de estimação. Que seria? Uma girafa!

A mulher baixa também tinha o seu animal de estimação. Adivinham qual? Uma formiga!

O homem alto via-se aflito para arranjar um fato. Gastava cem metros de tecido. Além disso, nem todos os alfaiates gostavam de tirar medidas e de provar, pendurados no guindaste.

A mulher baixinha não tinha problemas para vestir bem por pouco dinheiro. Comprava roupas feitas nas lojas de bonecas.

O homem alto tinha de entrar de rastos no túnel onde dormia. Nunca teria dinheiro para comprar um arranha-céus onde coubesse, ao menos sentado.

A mulher baixinha tinha de usar um escadote para subir o único degrau do rés-do-chão em que morava.

O homem alto era um grande polícia sinaleiro. Mas só de aviões. A mulher baixinha era uma grande médica. Mas só tratava doenças dos pés.

Um dia, a mulher baixinha foi chamada para ver uns pés que pertenciam a um corpo que nunca mais acabava. O doente ficou espantado com aquela médica que mal chegava à altura de um sapato.Pediu-lhe licença para a erguer no ar. 

Então,frente a frente, sorriram ao repararem que eram tão parecidos – tinham amboscabelos ruivos, olhos verdes, três sardas na ponta do nariz." Luísa Ducla Soares


quinta-feira, 23 de abril de 2009

DIA DO PAI




Para o Dia do Pai foi elaborada uma prendinha com a colabor
ação da professora de plástica.

Utilizando uma placa em madeira com 12 cm quadrados, a professora titular, na aula de matemática, orientou nas medições: dm e cm.

Na Língua Portuguesa for
am elaboradas frases de carinho e afecto com correcção ortográfica e, depois foram afixadas no verso da placa.

De seguida, a professora
da AEC encarregou-se das pinturas e colagens.

Cada criança contou
dez pedrinhas e envolveu-as em tecido.








Agora, a prenda já estava completa: um JOGO para os moment
os de lazer e bem-estar em família.
Papás, joguem e divirtam-se com os vossos filhotes.


HISTÓRIAS RECONTADAS

No encerramento da semana da leitura, a 6 de Março, cada turma fez a apresentação da história explorada. A sala do Pré-escolar e do 1º ano exploraram a mesma história "O Homem Alto e a Mulher Baixinha"de Luísa Ducla Soares. A sala do 4º ano apresentou a história "A Rapariga Gorda e o Rapaz Magro" também da mesma autora. A nossa sala, 2º/3º ano, apresentou "O Céu Está a Cair" conto tradicional português, recontado por Luísa Ducla Soares. Após as apresentações, pedi aos alunos que recontassem oralmente e por escrito a história que mais gostaram. De seguida fizeram as ilustrações... Com esta actividade pretendia-se incutir o gosto pela leitura e escrita.

"A RAPARIGA GORDA E O RAPAZ MAGRO"

Era uma vez um homem magro e uma mulher gorda.
Quando era Verão, o homem magro ia para a praia e a água ficava igual e, quando a mulher gorda ia para a praia, a água chegava até à rua.
Um dia eles conheceram-se, apaixonaram-se e casaram-se. Tiveram muitos filhos que não eram gordos, nem magros.
História recontada por Gabriela Dias - 2ºano.

O homem era magro.
O homem era tão magro que, quando chovia passava por entre as gotas sem se molhar.
A mulher era gorda.
A mulher era tão gorda que, quando chovia apanhava chuva no braço direito e apanhava Sol no braço esquerdo.
História recontada por Inês Fonseca - 2ºano.

A mulher do lado direito apanhava Sol e do lado esquerdo apanhava chuva.
O homem passava pela chuva e não se molhava.
A mulher ia para a água e, logo que entrava a água subia até aos passeios.
O homem pensava casar-se com uma mulher gorda. A mulher também queria casar-se com um homem magro.
O vento empurrou o homem magro até à mulher gorda. Apaixonaram-se à primeira vista! Casaram e tiveram muitos filhos.
História recontada por Bruna Viana - 2ºano.

Era uma vez uma mulher gorda.
Quando a mulher se refrescava no Verão, a água subia até à rua.
Quando chovia, o homem magro passava entre as gotas de água.
A mulher num braço apanhava chuva e no outro apanhava Sol.
Um dia estava uma ventania e levou o homem magro pelo ar e bateu contra a mulher gorda. Conheceram-se, casaram-se e tiveram filhos. Mas os filhos não eram gordos, nem magros, eram normais.
História recontada por Bento Moreira- 3ºano.

Era uma vez um rapaz magro que passava entre as gotas da chuva. Ele era muito fino, magro como um palito. A rapariga gorda era gorda, muito gorda. O seu braço direito apanhava chuva e o seu braço esquerdo apanhava Sol.
Quando veio um vento forte, mesmo forte, levou o rapaz magro até à rapariga gorda. O rapaz magro pensava em raparigas gordas e a rapariga gorda pensava em rapazes magros. Apaixonaram-se à primeira vista e casaram-se. Eles viveram felizes para sempre!
História recontada por Telmo Sabença - 3ºano.


"O CÉU ESTÁ A CAIR"

Era uma vez uma galinha que procurava comida na terra... Repentinamente, um pássaro passou e deixou-lhe um bocado de coco na cabeça. A galinha pensava que era um bocado de céu e correu, correu... até que chegou à beira de um porco. Ele perguntou-lhe: - Porque foges, tu?
- Caiu um bocado de céu em cima da minha cabecinha. O porco com medo foi atrás dela. Seguiram, correndo. Encontraram um pato, um gato e um burro. E a galinha ia repetindo: - Caiu um bocado de céu em cima da minha cabecinha. Finalmente, encontraram um cão. O cão perguntou-lhes o que tinha acontecido e a galinha mais uma vez respondeu: - Caiu um bocado de céu em cima da minha cabecinha. O cão propôs que fossem para debaixo da cama da sua dona. Eles foram e adormeceram. A velha foi deitar-se mas, não conseguia dormir por causa das pulgas do cão e, andava às voltas e reviravoltas até que acordou os animais. Foi uma grande barafunda... Até parecia que tinha caído o céu!
História recontada por João André- 3ºano.

INVEJA

Invejo a raiz da árvore
Invejo a neve da serra,
Invejo o canto da fonte,
Invejo o leito do rio,
Invejo as margens do lago,
Invejo o fundo do mar
E a nuvem que vejo passar.
João Pedro Mésseder, Breviário da água, Caminho, 2004


Os alunos do 3º ano elaboraram poemas...à maneira de João Pedro Mésseder.

Invejo os cabelos das meninas
Invejo as sementes das plantas,
Invejo a inteligência dos robôs,
Invejo o bom sabor da comida
Invejo as cores do papagaio,
Invejo as invenções dos cientistas
Invejo a força dos adultos
Invejo a dureza das rochas,
Invejo os dentes dos tubarões,
Invejo a grandeza das baleias
Invejo a raiva do leão
E o meu balão que foge da mão.
André Bogalho

Invejo o girassol a sorrir para o Sol
Invejo as borboletas na Primavera,
Invejo o suave canto da cigarra,
Invejo o mar quando se deita na areia,
Invejo a alegria dos grilos,
Invejo a montanha coberta de vegetação,
Invejo o brilho do Sol,
Invejo a escuridão da lua,
Invejo a Natureza com o Sol,
Invejo os rios quando estão muito azuis,
Invejo o Natal cheio de alegria,
Invejo o amor e a criança
E o arco-íris que tem verde, esperança.
Gonçalo Dinis

Invejo os pássaros
Invejo o Sol,
Invejo os inteligentes,
Invejo a chuva,
Invejo o dinheiro,
Invejo o Primeiro ministro Sócrates,
Invejo os palhaços,
Invejo os animais bem tratados
E todos aqueles que são educados.
João André

Invejo o canto dos passarinhos
Invejo o som da chuva,
Invejo os raios de Sol
Invejo as cores do arco-íris,
Invejo os picos das montanhas,
Invejo as cores da Natureza,
Invejo as nuvens tão fofinhas,
Invejo as cores das folhas,
Invejo o nariz dos palhaços,
Invejo as cores dos animais
E outras coisas mais.
Bento Moreira

Invejo o creme do bolo,
Invejo o perfume das flores,
Invejo a cor da relva,
Invejo o calor do Sol,
Invejo o vermelho da rosa,
Invejo o amarelo do girassol,
Invejo as folhas da árvore,
Invejo o peixe do mar
E os meninos a brincar.
Bruno Fernando

Invejo o tronco da árvore
Invejo a neve que cai,
Invejo a água da fonte,
Invejo os peixes do rio,
Invejo o Presidente da Câmara,
Invejo o fundo do mar
E as nuvens que vejo flutuar.
Telmo Alexandre

Invejo o brilho do Sol
Invejo as estrelas do céu,
Invejo o meu coração,
Invejo a lua,
Invejo o mar,
Invejo a neve,
Invejo as cores,
Invejo os palhaços,
Invejo os lagos,
Invejo as ondas do mar
E os barcos a passar.
Ana Rita

quarta-feira, 22 de abril de 2009

"O CÉU ESTÁ A CAIR"

Andava uma galinha a esgravatar na terra quando, de repente, pim!- Um pássaro lhe largou um inesperado presente no alto da cabeça. Que porcaria!

-Cocorocó! – Cacarejava ela, numa aflição.

- Caiu um bocado do céu em cima da minha cabecinha!

Abalou pelos campos fora, com medo que o resto do céu viesse por aí abaixo, aos trambolhões.

Encontrou um porco, debaixo de uma árvore, a comer bolotas.

- Ron, ron, ron! – Grunhiu ele, admirado.

- Porque foges tu, galinha?

- Caiu um bocado do céu em cima da minha cabecinha!

Temendo que o mesmo lhe sucedesse, o porco foi atrás dela.

Chegaram a um lago onde nadava um pato que, naturalmente, ficou espantado com aquela correria.

- Quá, quá, quá! Que aconteceu?

- Caiu um bocado do céu em cima da minha cabecinha! – Repetiu a galinha.

Para evitar semelhante desgraça, o pato saiu da água e juntou-se aos fugitivos.

Foram ter a uma rua onde estava um gato deitado ao sol. Este abriu um olho, espreguiçou-se e perguntou:

- Miau, miau, miau! Que aconteceu?

- Caiu um bocado do céu em cima da minha cabecinha! – Voltou a explicar a galinha.

O gato ficou com os pêlos todos em pé. Que horror! O melhor era escapar já dali com os outros três.

Pata aqui, pata acolá, acharam-se num campo onde pastava, despreocupado, um burro. Este, ao vê-los com tal pressa, ficou preocupado.

- Hihon, hihon, hihon! Que aconteceu?

- Caiu um bocado do céu em cima da minha cabecinha! – Disse a galinha.

O burro, ao olhar para cima, para as nuvens que se acastelavam, teve medo. Ai, se as nuvens e até o Sol tombavam em cima dele! De certeza que lhe amachucavam as grandes orelhas…

- Vou com vocês! – Resolveu, desatando a galopar.

Mas a galinha, o porco, o pato e o gato não conseguiam acompanhá-lo. Nenhum deles tinha jeito para atletismo.

- O melhor é saltarem todos para as minhas costas, ou não nos despachamos.

O gato deu logo um salto e instalou-se no pescoço do burro. A galinha e o pato bateram asas, tornaram a bater até que finalmente conseguiram voar até à garupa. O porco é que não arranjava maneira de subir. Foi preciso o burro deitar-se para aquele gorducho ser capaz de o montar.

Assim foram galgando montes e vales, atravessando campos e aldeias.

Passaram finalmente diante de uma quinta. De guarda estava um cão, que logo começou a ladrar.

- Ão, ão, ão! Que aconteceu?

- Caiu um bocado do céu em cima da minha cabecinha! – Contou, outra vez, a galinha.

Que perigo! O cão nas suas andanças, já tinha visto caírem maçãs das árvores, caírem bolas atiradas por miúdos, caírem perdizes em pleno voo, atingidas pelos tiros dos caçadores. Mas bocados do céu…

- Vamos esconder-nos debaixo da cama da minha dona. – Propôs ele.

- Aí estamos bem protegidos.

Assim fizeram. Como a cama era alta, enfiaram-se por baixo da colcha e adormeceram.

À meia-noite veio a velha senhora deitar-se. Ela bem queria dormir mas as pulgas do cão tanto lhe picavam que a desgraçada não tinha descanso. A coçar-se, às voltas, reviravoltas, acordou a bicharada.

Que grande barafunda! Na escuridão, todos se atropelavam, numa algazarra. Sempre teria caído o céu?

A galinha cacarejava,

O pato grasnava,

O porco roncava,

O gato miava,

O burro zurrava,

O cão ladrava,

A velha gritava:

- Que grande confusão,

Os bichos nascem do chão

Debaixo do meu colchão!

Luísa Ducla Soares – Contos para rir – Editora Civilização



POEMA

Na vila de Avis
junto ao chafariz
vivia feliz
o doutor Moniz
que, sendo juiz,
caçava perdiz.
Num dia infeliz
uma perdiz
picou-lhe o nariz,
deixou cicatriz.
O doutor Moniz
partiu para Paris
tratou do nariz
com licor de anis.
E voltou feliz
para a vila de Avis
junto ao chafariz,
casou com a actriz
dona Beatriz
e teve um petiz
chamado Luís.
Segundo ele diz,
não, não, não condiz
com doutor juiz
caçar mais perdiz.

Luísa Ducla Soares
Poemas da Mentira e da Verdade

TRAVA-LÍNGUAS


Mário Mora
foi a Mora

Com intenção de vir embora
Mas como em Mora demora,
Diz um amigo de Mora:
-Está cá o Mora?
-Então agora o Mora mora em Mora?
-Mora, mora.


Copo, copo, jericopo,
Jericopo, copo, cá.
Quem não disser três vezes,
Copo, copo, jericopo,
Jericopo, copo, cá,
Por este copo não beberá.


É o eco que aqui há.
Que eco é?
É o eco que há cá.
O quê? Há cá eco?
Há cá eco, há.


Recolha de Luísa Ducla Soares

terça-feira, 21 de abril de 2009

SEMANA DA LEITURA


De 2 a 6 de Março de 2009, realizamos a semana da leitura. Fizeram-se leituras de diferentes tipos de texto e, cada turma explorou uma história para ser apresentada a todos, no encerramento da semana da leitura.
Com os alunos do 2º ano fez-se a leitura e memorização de poemas, lengalengas e trava-línguas, recolha de Luísa Ducla Soares.
Com os alunos do 3º ano fez-se a leitura de um poema "Inveja" de João Pedro Mésseder e, elaboramos outros à maneira dele.
Ao longo da semana, as leituras foram baseadas em António Torrado "Gil Moniz e a Ponta do Nariz" e em Luísa Ducla Soares "O Troca-Tintas" e "O Céu Está a Cair".
O texto explorado pela nossa turma foi "O Céu está a Cair", conto tradicional português, recontado por Luísa Ducla Soares - Contos para rir - Editora Civilização.
Para apresentarmos a história passamos por várias etapas: Leitura do texto pela professora, escrita do texto no Word, leitura individual e dialogada, Interpretação do texto, Biografia da escritora, preparo do cenário e uso de fantoches, fotos, apresentação em Power Point e elaboração de um marcador de livro para oferecer a toda a comunidade educativa.
O cumprimento das tarefas foi desenvolvido com gosto e interesse.

sábado, 11 de abril de 2009

Aproveitando os rostos alegres da Sofia, do Pedro e da Daniela, junto dos trabalhinhos de Páscoa, aqui vai um grande beijinho para todos os meninos do Jardim de Infância e de toda a Escola de Paço...Feliz Páscoa para todos!...

OVOS DE PÁSCOA

Nesta época de Páscoa é costume confeccionar-se uma série de doces...Do livro "1001 actividades para o jardim-de-infância", tiramos uma receita simples e zás...vejam como fizemos ovos de forma tão rápida!...
Receita